MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

BRASIL/EUA - COMPARAR É COVARDIA

A diferença que um guarda-chuva faz



Brasil e EUA repassam agenda bilateral de comércio e cooperação



Há poucos dias estive nos Estados Unidos e, como qualquer viajante, fiz comparações entre eles e nós. Isso é inevitável, quase automático, confrontarmos como as coisas funcionam por lá e aqui. Pode-se alegar que fazer isso é injusto mas acredito que nós já estamos em condições de oferecer a todos e, principalmente aos turistas, bons serviços.

Três rápidos exemplos:

Táxi: lá o motorista desceu do carro com um guarda-chuva para nos acompanhar até o carro. Poucos passos, chuva fina e discreta, mas o taxista, um senhor de meia-idade, fez essa gentileza. Aqui, na ida ao aeroporto, o táxi solicitado chegou diferente do pedido: não tinha lugar para as poucas malas, nem ar-condicionado e, o pior, o motorista não tinha boa parte dos dentes e estava com um terrível mau-hálito, sentido até no banco de trás do carro. Lamentável.

Polícia: uma senhora brasileira, no estacionamento de um supermercado americano não encontrou o automóvel alugado. Acreditou que tivesse sido roubada. Comunicou a suspeita para um carro policial que circulava por ali e disse que o seu carro tinha sido roubado. Eles não acreditaram, garantiram que o carro não tinha sido roubado e que talvez ela tivesse esquecido o lugar correto em que estacionara. E era isso o que acontecera. Para os policiais, o roubo de um carro na cidade é algo muito remoto. Eles dedicaram tempo e foram extremamente gentis com a brasileira. Por aqui, apesar da melhora, temos muito ainda a fazer. Agora há pouco, fico sabendo que o banco aqui perto do nosso escritório foi assaltado. Estamos com medo.

Ônibus: Estou em um ônibus público americano, passeando, quando a motorista pára, sai do seu lugar e começa a procurar, entre os bancos, por um celular. Ela tinha recebido uma comunicação por rádio que passageiros que haviam saído há pouco desconfiavam que tinham perdido o celular no ônibus. Ela fez uma varredura mas não achou nada. Poucos momentos depois, ela pára novamente e faz nova busca, também sem sucesso. A empresa dedicou tempo e paciência para o passageiro. Por aqui, a educação dos motoristas e cobradores melhorou muito mas ainda estamos longe de pequenas gentilezas.

Não é difícil

Receber o hóspede com um copo de água gelada, dar um sorriso, colocar-se no lugar do viajante, tentar, veja bem, TENTAR resolver seus problemas é fácil. Claro que é preciso preciso treinamento. Todos que estão em contato com o público que chega em uma cidade devem ter uma atitude positiva, de querer ajudar. Cursos de inglês para os taxistas - funcionários e proprietários - devem ser oferecidos desde já, para todos mas principalmente aos táxis (brancos) do aeroporto de Porto Alegre, por exemplo. São 170 táxis e talvez 300 ou 400 motoristas. Promover uma parceria entre prefeitura, governo do estado e inclusive o Sistema S, resolveria facilmente este problema. O táxi é, praticamente, o primeiro contato de quem chega a cidade. É a primeira impressão. Tem que ser boa.

Autor: Inácio Knapp
e-mail: inacio@polors.com.br

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