MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

REAJUSTES E GATILHOS

A lembrança triste do gatilho

do Instituto Millenium

ricardo.gallupo
Antes de mais nada, convém deixar claro que nenhum brasileiro de boa fé gostaria de ver um trabalhador ganhar R$ 545 por mês se soubesse que aquela pessoa poderia ganhar até R$ 600. Se houvesse uma possibilidade real de se chegar a um salário mínimo mais vultoso, sem que isso provocasse um desajuste monumental nas contas públicas, podem ter certeza, ninguém diria uma vírgula em contrário.
O problema é que o Brasil conhece bem o efeito dos aumentos de salário feitos sem lastro e sem critério. A norma de reajustes estabelecida pelo Plano Cruzado, no governo Sarney, tinha um dispositivo populista, conhecido como “gatilho”.

Ele dizia mais ou menos o seguinte: toda vez que a inflação acumular uma elevação percentual de 20% ou mais, os salários serão reajustados na mesma proporção. Não existem dúvidas a respeito dos efeitos do tal gatilho sobre o desajuste dos preços naquele período.
Bastava que a inflação elevasse os salários para que os salários mais altos empurrassem um pouco mais a inflação.
E foi assim, de gatilho em gatilho, que a taxa superou 80% no mês de fevereiro de 1990. O lado trágico da demagogia é que nada preserva mais os salários do que a inflação sob controle. Só que segurar a elevação dos preços dá trabalho e tira votos.
A lembrança daquele período trágico precisa ser recuperada. O Congresso deverá votar depois de amanhã o novo valor do salário e ninguém até agora parou para discutir uma questão simples: quanto o mínimo perde em poder de compra a cada ponto de aumento da inflação?
Muita gente no Parlamento quer transformar o rendimento do trabalhador em uma arma de pressão política que, se for adiante, poderá se voltar contra o próprio trabalhador.
É preciso fazer pressão para que o governo não gaste mal seu dinheiro – mas também é preciso ter claro que a infraestrutura exige investimentos inadiáveis, que precisam ser feitos agora sob pena de o Brasil abortar o ciclo de crescimento. É preciso tomar uma série de providências que custam dinheiro.
Fonte: Brasil Econômico, 14/02/2011.

N.R:Esta matéria foi escrita antes do Congresso ter aprovado o salário mínimo de R$545,00 

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