Reforma traz de volta a cor original do Palácio Guanabara
Do Correio do Brasil
Por Redação, com ARN - do Rio de Janeiro
Atrás de tapumes cinzentos, surge a cor ocre vibrante do novo Palácio Guanabara. Em obras desde o fim de 2009, o prédio da sede do Governo do Estado deverá estar completamente renovado em julho. Orçada em R$ 16 milhões, a reforma é realizada pela Superintendência de Engenharia e Manutenção da Secretaria da Casa Civil.
Além de restaurar a sua infraestrutura, o objetivo é preservar a memória do palacete por meio de alguns tesouros históricos que foram descobertos.
“Tem muita história surgindo com a restauração. Debaixo do cimento, encontramos azulejos do século XIX e também pisos da época da escravatura e de quando a Princesa Isabel ainda morava aqui. Vamos colocar uma proteção de vidro em alguns trechos para que as pessoas possam ver como era o piso original”, contou o secretário da Casa Civil, Regis Fichtner.
Cerca de cem especialistas são responsáveis pela a revitalização do palácio. A reforma inclui a instalação de um moderno sistema de ar-condicionado central, adaptação dos acessos para portadores de deficiência e cozinha industrial, sem falar no paisagismo dos jardins e em um novo projeto de iluminação.
A restauração é financiada pelas empresas Light, Embratel, Ambev e Petrobras. Em 1889, o Paço Isabel – nome que homenageava a princesa ilustre – passou a se chamar Palácio Guanabara. Desde então, esta é a quinta e mais completa reforma já feita no palacete.
Estão sendo trocados telhados, forros, pisos, instalações elétricas e hidráulicas, sem falar na pintura externa, que volta a ser ocre, a cor original do prédio. Os jardins não ficaram de fora das obras: passam por restauro chafarizes e esculturas.
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