MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sábado, 23 de abril de 2011

POR QUÊ UM NOVO CÓDIGO FLORESTAL?

No – 196 – COLUNA DO SARDINHA

UM NOVO CÓDIGO FLORESTAL?


Peniteciamo-nos de haver comparecido a apenas uma audiência da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, formada para ouvir a população na elaboração de um novo Código que viria substituir o vestuto  já com cerca de quarenta anos de vigência.


A nossa ausência das demais audiências teve uma explicação: revolta diante de um circo programado, com um script previamente elaborado, num autêntico palanque eleitoral, com direito até à claque para aplaudir os oradores que revesavam-se em agredir os contrários à idéia, em  pronunciamentos carregados de fleugma, de passionalismo, que não faziam lembrar as razões do porquê ali estavam mais de duas centenas de pessoas, muitas delas interessadas em aperfeiçoar aos tempos atuais uma lei, que pelo tempo de edição, já estaria hipoteticamente ultrapassada.

O que se via era um desfilar de oradores frouxos, que elegeram “os outros”, hipotéticos defensores do meio ambiente e de um desenvolvimento que conciliasse a exploração econômica da terra com a proteção dos recursos naturais, como  vilões do desenvolvimento.
Não se  baseavam os deputados membros da Comissão em dados, que justificassem suas posições. Não se apresentou um estudo sério, técnico ou científico, para justificar as mudanças pretendidas, para dar algum conteúdo às idéias dos defensores da novidade.

Se, por exemplo, pretende-se com ela diminuir a faixa de proteção aos cursos d’água, estipulando-se metragens aleatórias,  qual a garantia real de que as novas medidas vão protege-los contra a infiltração de pesticidas aplicados nas lavoras limítrofes? E também da erosão e do assoreamento, pricipais fatores determinantes para o desaparecimento de muitos córregos, fontes e olhos d’água?

Não se cogitou sequer em trazer à discussão, a indefensável inclusão do perdão ou anistia aos infratores da legislação ambiental devidamente autuados pelo IBAMA, que não se sabe fundamentados em que, seriam perdoados de suas mazelas e prontos para depredar a natureza, já sob um novo Código.

Como tudo neste país a natureza contnuaria a ser tratada de forma empírica e acima de tudo política, onde os interesses dos grupos de pressão – ruralistas, canavieiros, poluidores, degradadores ambientais, infratores da legislação ambiental e latinfundiários – prevalecem sobre o interesse geral.

A manifestação de Brasilia desta 3ª. Feira (05/04) foi apenas a cotinuidade de um movimento orquestrado, que tem no deputado Aldo Rebelo (PcdoB!/ SP) o seu grande defensor e que tem tudo para dar certo, eis que todos estamos aqui para defender os tropeços nossos de cada dia e no futuro se e quando este chegar, veremos o que dá para ser feito.

Como todo bom brasileiro.

Luiz Bosco Sardinha Machado, advogado e jornalista






Um comentário:

Mari Lee disse...

Dia 28/04 haverá manifestações em defesa do Código Florestal em várias cidades, dentre elas São Paulo (concentração na Catedral da Sé, às 11hs), Rio de Janeiro (Assembléia Legislativa, 10hs), Natal (Av. Rio Branco, esq R. João Pessoa, 15hs) e Curitiba (Pça. Santos Andrade, 16hs).

Mais informações: http://bit.ly/fNzAOy
Ajude a divulgar, por favor!