MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

segunda-feira, 30 de maio de 2011

JUROS ALTOS

O SPREAD BANCÁRIO

O Brasil é um país esquizofrênico, senão vejamos:


1) O Brasil possui apenas uma única indústria de refino de petróleo (Petrobrás) e cobra concorrência nos postos de gasolina. Uma loucura.

2) O Brasil exige um depósito compulsório de quase 70% dos meios de pagamentos e o culpado pelos juros altos são os bancos.

O maior vilão dos juros altos no Brasil é culpa do depósito compulsório. Raramente debatido no Brasil. Vide explicação abaixo:


Spread Bancário Zero

*Ricardo Bergamini

Se o Spread Bancário no Brasil fosse de ZERO, o juro mínimo de mercado seria de 33,78% ao ano.

Premissas básicas com base na média do ano de 2009:

1 – Custo de carregamento da dívida da União: 10,69% ao ano (Fonte: Ministério da Fazenda)

2 – Percentual do depósito compulsório total (remunerado e sem remuneração): 68,35% (Fonte Banco Central).

A - Se um banco tivesse a quantia de 100 dinheiros disponíveis para aplicação ele teria duas opções:

A.1 - Comprar títulos do governo federal, nesse caso seria isento do depósito compulsório e receberia no final de um ano 10,69% de 100 dinheiros, ou seja: 10,69 dinheiros.

A.2 - Emprestar ao público (empresas e famílias), nesse caso o banco teria que recolher ao Banco Central 68,35% dos 100 dinheiros disponíveis, ou seja: 68,35 dinheiros, ficando com apenas 31,65 dinheiros para emprestar.

Para obter o mesmo ganho que teria na aplicação de títulos públicos de 10,69 dinheiros no ano, o banco teria que empresta os 31,65 dinheiros restantes a uma taxa correspondente a 3,1596 (1: 0,3165) vezes maior do que a taxa de aplicação nos títulos públicos de 10,69% ao ano, nesse caso seria a uma taxa de 33,78% ao ano.

Resumo do exemplo hipotético:

I - Aplicação em títulos federais - 100 dinheiros a 10,69% ao ano daria um rendimento de 10,69 dinheiros em um ano.

II – Aplicação de 31,65 dinheiros a uma taxa de 33,78% ao ano daria um rendimento de 10,69 dinheiros em um ano.

Em vista do acima demonstrado, se o Spread bancário no Brasil, hipoteticamente, fosse de zero o custo financeiro de mercado na média de 2009 teria sido de 33,78% ao ano.

Spread Bancário

É composto das seguintes despesas: administrativa, inadimplência, custo com depósito compulsório sem remuneração, tributos, impostos, taxas e lucro.

O percentual varia em função de cada tipo de operação, bem como de banco para banco.

O autor é professor de economia.


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