MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

domingo, 3 de julho de 2011

ITAMAR FRANCO FARÁ FALTA

ltamar – A morte da simplicidade
Reprodução 
Itamar Franco  se foi deixando uma lacuna na política brasileira. Sem ambições, o político mineiro passou pelo Planalto deixando as marcas da austeridade, da honestidade e da simplicidade.

Marcas que o fizeram recriar o “fusca”, por exemplo, que o levaram a desafiar Antonio Carlos Magalhães para sua surpresa,  a apresentar as provas que teria de corrupção no governo diante dos holofotes da imprensa, que permitiu que FHC assumisse a paternidade do Plano Real criado e implementado na gestão de Ciro Gomes no Ministério da Fazenda.

Por estas marcas deixou de exigir novamente a presidência, permitindo a reeleição de FHC escudado no plano econômico, do qual fora apenas o executor.

Como em política não existe “se”, mas tudo leva a crer que o Brasil seria diferente hoje se Itamar conseguisse impor sua candidatura à sucessão de FHC, não permtindo o golpe branco da reeleição, com todos os seus defeitos, sendo o uso da máquina da pública pelo candidato à reeleição, o maior deles.

Talvez, isto tenha se dado também, pelo desapego que o ex-presidente tinha às coisas materiais, ao cargo e às benesses do poder.

O ex-presidente era uma pessoa de uma simplicidade impar, que às vezes beirava à ingenuidade. Só a ela pode-se debitar dois fatos ocorridos em seu governo e que foram prato cheio para os que a ele se opunham: a recriação do “fusca” e o comparecimento ao sambódromo do Rio acompanhado de uma modelo, prato cheio para os exploradores de escândalos.

No primeiro caso, apesar das críticas da mídia, a idéia tinha por fim ressuscitar o automóvel popular de maior sucesso no Brasil, permitindo que as classes mais baixas tivessem seu carro próprio, ainda inacessível a grande parte da população pelo seu alto preço, enquadrado entre os maiores do mundo.

O caso da modelo, flagrada com as genitálias à vista, sem calcinhas, foi na certa uma armação de algum assessor mal intencionado, que pretenderia expor o presidente ao ridículo e com ajuda da mídia, conseguiu.

O Brasil e o Senado Federal perdem com a ausência de Itamar, que ainda tinha muito exemplo para dar com seu jeito desprendido de fazer política, onde apenas os interesses do país sobrepunham-se.

Descanse em paz.

Luiz Bosco Sardinha

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