MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quarta-feira, 7 de outubro de 2009

No - 127 – COLUNA DO SARDINHA



TEORIA DO SUBJUGO NACIONAL (3ª. Parte)

A compra de armamentos por um país, pelas vias legais é claro, é caracterizada por uma série de providências tomadas pelas partes envolvidas e é tratada como uma verdadeira questão de Estado e de segurança nacional.
Geralmente só se bate o martelo, após uma série de pareceres das diversas esferas de governo que vão aos mínimos detalhes. Assim, não foi estranhável a grita geral quando Lula alegremente, ao lado de um não menos alegre Sarkozy, presidente da França, apartado da linda Carla Bruni, anunciou a compra dos trinta e seis caças franceses, no módico valor de vinte e seis bilhões de dólares, como se comprasse com o “Cartão Corporativo” sem licitação, lençóis egípcios para a alcova presidencial.
A alegação do alegre comprador para a abrupta decisão foi a singela afirmativa francesa de que iria transferir a nós brasileiros a tão importante tecnologia. Restando-nos perguntar: qual tecnologia?
Na década de cinqüenta do século passado, o governo canadense encomendou a AVRO um avião de caça, que deveria ser a garantia para a defesa do território nacional e americano, protegendo-os dos russos, com os quais andavam às turras.
Estávamos no auge da guerra fria, a guerra da Coréia terminara há pouco. Neste ambiente propício nasceu o ARROW.
Milhares de engenheiros aeronáuticos, técnicos e operários foram mobilizados e tornaram realidade uma verdadeira revolução da aviação de caça, avançado em seu tempo, capaz de voar à velocidade MACH 2, equivalente dois mil e quinhentos/hora e totalmente nacional.
Mas a doutrina do subjugo faz vítimas também no Canadá. Quatro anos depois de iniciado, o governo canadense determinou abruptamente, o fim do projeto ARROW, dispensando engenheiros, técnicos e operários, desativando fábricas e determinando a destruição de protótipos, projetos, plantas, informações e patentes, enterrando o sonho canadense em tornar-se uma potência mundial em aviação de caça.
Não muito tempo depois, toda a tecnologia desenvolvida pela AVRO na fabricação do ARROW ressurgia misteriosamente, nas mãos de ingleses, franceses e americanos.
Graças a ela, um consórcio franco-britânico construiu o Concorde, o maior e mais potente avião comercial do mundo e que por questões ambientais, entre elas, deixou de voar.
Há noventa e três anos, como informam os compêndios de História, o brasileiro Alberto Santos Dumont fez o primeiro vôo, que coincidentemente contornou a Torre Eiffel em Paris, sendo por isso considerado o “Pai da Aviação”. No mesmo tempo depois, Lula vai adquirir aviões da França por quê diz, que haverá transferência de tecnologia, ou seja, a invenção do “mais pesado que o ar”, que até isso os americanos contestam, não trouxe para nós conhecimento e independência alguma. Até quando vamos continuar assim?
Seria mais lógico e viável que deixássemos de importar aeronaves produzidas no exterior e os bilhões que seriam gastos fossem aplicados na compra de pacotes e na produção genuinamente nacional.
Resta saber, se a teoria do subjugo permitiria, pois na falta de brasileiros legítimos, isto nos parece difícil, como veremos na edição de no. 4.
Continua

Luiz Bosco Sardinha Machado


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O LEITOR FALA

Meu caro, isto aqui é uma colônia, base de exportação de produtos primários. Não temos qualquer possibilidade de enfrentar uma guerra; é melhor rezar para Nossa Senhora para que nunca aconteça, pois se acontecer, estamos assados.

Max F. Ribas

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Sardinha:
Parabéns pelo seu trabalho
Estou aguardando ansioso a quarta parte
Abraços
Luiz Carlos



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Parabéns pelo texto Sardinha, vc. escreve muito bem.

O Brasil ainda é colônia. Hoje somos dominados por multinacionais que trascendem os limites de seus paises de origem. Isto será assim por muito tempo, pois a única forma disto mudar seria atravéz da educação, e como podemo ver, o ensino no Brasil é relegado a 2o, 3o. plano.

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