MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

BELO MONTE - REALMENTE NECESSÁRIA?

IRONIA, POUCO CASO E INTERESSES








Ao mesmo tempo em que a Eletrobrás anuncia a abertura de uma das comportas de Tucuruí, inundando áreas situadas abaixo da represa, o ministro Carlos Minc do Meio Ambiente anuncia a concessão de licença ambiental para a hidrelétrica de Belo Monte no rio Xingu.



foto: Kaiapós em vigilia contra a hidrelétrica

Belo Monte vem para juntar-se à série de atentados ao meio ambiente perpetrados pelo governo Lula, pelos quais as gerações futuras hão de lamentar-se.


Jirau e Santo Antonio, no rio Madeira, canalão do São Francisco, impropriamente chamado de “transposição”, a ampliação da fronteira da cana de açúcar em Mato Grosso, permitindo que ela se expanda no santuário ecológico do pantanal, modificação do Código Florestal, nitidamente para alforriar cavieiros e junte-se agora Belo Monte e o Brasil consagra-se como o paraíso das empreiteiras e dos canavieiros.


A construção de três multibilionárias hidrelétricas é realmente necessária neste momento? Ou atenderia apenas interesses de empreiteiras, que pouco a pouco estão infiltrando-se e dominando a administração pública, colocando-a a serviços dos seus interesses.


Haja vista a compra da Quattor pela Braskem (Odebretch/Petrobras), concedendo à empreiteira o monopólio da indústria química do petróleo, a autorização para que a Camargo Correia crie uma super-elétrica que vai deter 35% do mercado elétrico nacional e a desconhecida Delta, que cresceu apenas 2000% sob o governo Lula.


O sensível campo da energia deveria estar sob quarentena há muito tempo, a ponto de não se permitir aventuras tipo Belo Monte, Jirau e Santo Antonio, pois há em todo país, desde o tempo de FHC, quase meia centena de termelétricas acopladas às usinas de açúcar e álcool, que graças à “capacidade instalada” custam aos cofres públicos milhões de reais e não fornecem um watt para uso de terceiros, só beneficiando diretamente os canavieiros, que tem no presidente Lula o padrinho que os acoberta.


Lula, que vai deixando pelo caminho minas e armadilhas para deixar para seu sucessor, seja lá quem for, um país ingovernável, refém das empreiteiras e dos canavieiros, que reinarão soberanos.


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