MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

PESQUISA MENSAL DE COMÉRCIO - RICARDO BERGAMINI

 Fonte IBGE
Base: Dezembro de 2009

Em dezembro, volume de vendas e receita variam -0,4%

O Comércio varejista do País apresentou, em dezembro/09, na relação mês/mês anterior com ajuste sazonal, taxas de variação de -0,4% para o volume de vendas e receita nominal. Tais resultados indicam uma acomodação no setor, após sete meses de resultados positivos. Nas demais comparações (extraídas das séries sem ajustamento), as taxas para o volume de vendas foram de 9,1% sobre dezembro/08 e de 5,9% no acumulado do ano. Já a receita nominal obteve taxas de 11,9% com relação a igual mês de 2009 e de 10,0% no ano.

Ainda na análise da série ajustada, das oito atividades que compõem o varejo, quatro tiveram variações negativas: -3,4% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; -3,3% em Móveis e eletrodomésticos; -0,8% para Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos e -0,8% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo. As variações positivas foram: 1,6% em Livros, jornais, revistas e papelaria; 0,7% em Combustíveis e lubrificantes; 0,2% para Tecidos vestuário e calçados; e 0,2% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação.

Já na relação dezembro 09/dezembro 08, todas as oito atividades obtiveram aumento no volume de vendas. As taxas, por ordem de importância no resultado global, se estabeleceram em 9,7% para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo; 13,2% em Móveis e eletrodomésticos; 6,8% para Outros artigos de uso pessoal e doméstico; 5,8% em Tecidos, vestuário e calçados; 10,7% em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos;5,3%para Combustíveis e lubrificantes; 3,7% para Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação e 9,3% para Livros, jornais, revistas e papelaria.

RESULTADOS ANUAIS

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo registrou expansão no volume de vendas em 2009 de 8,3% em relação ao ano anterior, resultado que o levou a responder por um 67,8% da taxa anual do varejo. Este desempenho reflete, principalmente, o aumento do poder de compra da população decorrente do aumento da massa de salário da economia (obtida pela melhora da renda e do emprego) e da expansão do crédito, conforme revelado pelos dados da Pesquisa Mensal de Emprego – (PME do IBGE) e Relatório do Banco Central do Brasil, respectivamente.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico exerceu, em 2009, o segundo maior impacto no resultado anual do Comércio varejista, sendo responsável por 11,9% da magnitude da taxa global, ao registrar variação no volume de vendas de 8,4% no ano, comparativamente ao ano de 2008. Englobando segmentos como lojas de departamento, ótica, joalheira, artigos esportivos, brinquedos, entre outros, esta atividade teve seu desempenho também influenciado pela evolução positiva da massa de salários e pela retomada gradual do crédito.

A terceira maior contribuição positiva para o resultado global no ano de 2009 coube ao segmento de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, que registrou crescimento de 11,8%, em relação ao ano anterior. A expansão da massa de salários, a venda dos medicamentos “genéricos” e o envelhecimento da população1 formam a base de sustentação do desempenho positivo do segmento pelo sexto ano consecutivo.

A atividade de Móveis e eletrodomésticos exerceu, em 2009, o quarto maior impacto no resultado anual do Comércio varejista, sendo responsável por 5,1% da magnitude da taxa global, ao registrar variação de 2,1% no volume de vendas em relação ao ano anterior. A retomada gradual do crédito, melhoria do rendimento real e estabilidade do emprego2 e incentivos governamentais (redução do IPI para a chamada linha branca), foram os principais fatores de sustentação do resultado positivo da atividade, que completa também seis anos de crescimento consecutivo.

Exercendo o quinto maior impacto positivo no resultado do varejo no ano, a atividade de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação obteve acréscimo no volume de vendas de 10,6% sobre o ano de 2008. Dentre os fatores que determinaram este desempenho, vale destacar a expressiva queda de preços dos produtos de informática (-7,5% em 2009 para o subitem Microcomputadores, segundo IPCA) proporcionada pelas medidas fiscais do Governo para reduzir a exclusão digital.

A sexta maior contribuição à taxa global foi da atividade de Combustíveis e lubrificantes, que apresenta resultado positivo no volume de vendas, ao registrar variação acumulada de 0,8% em 2009, com relação ao ano anterior. Apesar do aumento da frota de carros particulares, devido ao incentivo dado pelo governo através da redução do IPI para automóveis novos, este resultado reflete os sintomas da crise financeira que aportou no Brasil no último trimestre de 2008, reduzindo a atividade industrial do país e, por conseqüência, o fluxo do transporte de carga nas rodovias.

Com uma performance relativa melhor do que a do ano anterior (oitava maior contribuição) o segmento de Livros, jornais, revistas e papelaria apresenta a sétima maior contribuição à taxa global, registrando variação de 9,6% em relação a 2008. Esse desempenho reflete a recuperação da economia principalmente a partir do segundo semestre de 2009, quando a atividade começa a crescer à taxa de dois dígitos, respaldada pelo fortalecimento do mercado interno.

A atividade de Tecidos, vestuário e calçados, com a oitava participação na taxa global do varejo, em 2009, apresentou resultado negativo no volume de vendas de -2,8% quando comparado com o ano de 2008. Este resultado é explicado pela alta dos preços do setor em função, basicamente, da desvalorização do real ao longo de 2009. O grupo Vestuário do IPCA teve uma variação acumulada em 2009 de 6,4%, enquanto a inflação média foi de 4,2% no mesmo ano.

Para o Comércio varejista ampliado, composto do varejo mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, as variações observadas em relação ao mês de novembro/09, com ajustamento sazonal, foram de 0,6% para o volume de vendas e de -0,2% na receita nominal de vendas. Já para os indicadores sem ajustamento, as variações ocorridas foram as seguintes: para o volume de vendas 14,3% na relação dez09/dez08 e 6,9% no acumulado do ano, e de 15,3% e 7,8% para a receita nominal, respectivamente.

Em relação à atividade de Veículos, motos, partes e peças, os resultados para o volume de vendas foram os seguintes: 1,6% sobre o mês anterior, ajustado sazonalmente, 28,2% na comparação dez09/dez08 e 11,1% no acumulado do ano de 2009. O incentivo governamental através da redução do IPI para os automóveis novos ao longo do ano, tornou-se o principal fator para o crescimento da atividade.

O segmento de Material de construção obteve variação de 3,3% na comparação com o mês anterior, com ajuste sazonal, de 16,8% sobre dezembro de 2008 e taxa negativa de -5,9% no acumulado do ano. O contexto macroeconômico que, basicamente, influenciou esses resultado foram: a crise financeira, que reduziu a atividade industrial, refletindo na indústria da construção civil, e a redução do IPI para um rol de materiais de construção.

RESULTADOS REGIONAIS

Por Unidades da Federação, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas apontam, na comparação mês/mês anterior, 13 estados com variações positivas e 14 com queda. Os principais acréscimos ocorreram em Tocantins (6,1%); Amapá (5,8%) e Rio Grande do Sul (2,6%). Já as principais quedas se estabeleceram no Mato Grosso do Sul (-3,9%) Amazonas (-3,6%); Espírito Santo (-2,1%); Paraná (-1,8%); Maranhão (-1,6%) e Paraíba (-1,6%).

Ainda no corte regional, todas as 27 Unidades da Federação obtiveram resultados positivos no volume de vendas na comparação dezembro 09/dezembro 08, com as variações de maior magnitude se estabelecendo em Acre (23,4%); Piauí (18,9%); Sergipe (18,7%); Alagoas (17,5%); Rondônia (16,4%) e Roraima (16,3%). Quanto à participação na composição da taxa do Comércio varejista, os destaques, pela ordem, foram São Paulo (8,4%); Minas Gerais (10,0%); Rio Grande do Sul (11,6%); Rio de Janeiro (6,2%) e Bahia (12,6%).

Para o Comércio varejista ampliado, as maiores taxas mensais de desempenho no volume de vendas ocorreram em Mato Grosso (24,1%); Goiás (21,9%); Espírito Santo (21,6%) e Tocantins (19,7%). Em termos de impacto no resultado global do setor, os destaques foram São Paulo (15,0%); Rio Grande do Sul (17,3%); Minas Gerais (13,1%); Paraná (17,2%) e Rio de Janeiro (8,8%).

Em termos de resultados acumulados para o ano de 2009, os maiores acréscimos no volume de venda do Varejo ocorreram em Sergipe (13,3%); Piauí (13,3%); Roraima (11,3%); Rondônia (10,7%) e Ceará (9,5%). Somente dois estados registraram variações negativas: Espírito Santo (-1,1%) e Tocantins (-1,7%). Para o Comércio varejista ampliado apenas o Amazonas teve resultado negativo de -0,6%. As maiores taxas assinaladas foram de 15,8% para Piauí; 15,6% para Sergipe; 10,7% para Roraima e 9,9% em Tocantins.

RESULTADOS TRIMESTRAIS

Em termos de resultados trimestrais, houve significativa aceleração no ritmo de crescimento do volume de vendas, na passagem do terceiro para o quarto trimestre do ano, no que diz respeito ao Varejo, com aumento da taxa de 5,3% para 8,8%. Quanto ao Comércio varejista ampliado, a aceleração foi mais acentuada, passando de 5,2% para 13,9% de variação - Tabela 4.

Das dez atividades pesquisadas, oito revelaram aumento de ritmo de crescimento no quarto trimestre do ano, sendo os três principais destaques: Veículos e motos, partes e peças cuja taxa passou de 7,7% no terceiro trimestre para 27,9%; Material de construção (de -9,0% para 4,7%) e Tecidos, vestuário e calçados (de -4,8% para 5,1%). Estes foram seguidos de Móveis e eletrodomésticos (de 1,0% para 10,4%); Combustíveis e lubrificantes (de -4,1% para 3,2%); Equipamentos e material de escritório, informática e comunicação (de 4,0% para 7,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (de 4,8% para 5,4%) e Outros artigos de uso pessoal e doméstico (de 7,2% para 7,7%).

Com movimento oposto, isto é, diminuindo o ritmo de crescimento do volume de vendas, figuram as atividades de: Livros, jornais, revistas e papelaria (de 11,1% para 10,3%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (de 12,1% para 11,4%).

RESULTADOS SEMESTRAIS

O segundo semestre do ano de 2009 apresentou um crescimento de 7,2% em relação ao mesmo período do ano anterior, resultado este superior ao do primeiro semestre que alcançou taxa de 4,4%, mostrando uma recuperação do setor diante da crise financeira que se iniciou na economia brasileira a partir do quarto trimestre de 2008.

Notas
1 Ver Indicadores Demográficos e de Saúde no Brasil divulgado pelo IBGE em setembro de 2009.
2 O rendimento real habitual dos ocupados, estimado em dezembro de 2009 para o conjunto das seis regiões metropolitanas, teve elevação de 0,7% na comparação com dezembro de 2008 e a massa de rendimento real habitual dos ocupados, no mesmo período de comparação, teve aumento de 2,3%, segundo a PME do IBGE.

Arquivos oficiais do governo estão disponíveis aos leitores.

Ricardo Bergamini

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