As mídias eletrônicas experimentaram nesta década um avanço considerável e a internet foi o grande motor desta expansão, aparecendo a televisão como a grande “doadora” de público para a rede.
Segundo o Ibope NetRatings as maiores emissoras de TV perderam de 2.001 a 2.009, juntas 4,3 pontos de audiência, o que significa perder 258 mil domicílios na Grande São Paulo, enquanto que a net saltou no mesmo período, de 4,9 para 28,5 milhões de internautas, que passaram a acessar a rede vinte e nove horas por mês, ao invés de sete como era no princípio da pesquisa.
O desenvolvimento de tecnologias, que permitam o uso simultâneo, TV/Net, ainda está muito longe de atingir um patamar elevado de viabilidade e praticidade, por isto a tendência a curto prazo, é que os índices de audiência das emissoras de TV continuem cedendo espaço para a internet.
Este aparente conflito, não tem data para acabar e está muito longe de chegar a um ponto de acomodação.
A net tem “n” vantagens sobre a TV principalmente a interatividade, mas sua grande arma é a funcionalidade. Na net o usuário aplica todos os seus sentidos (o sentido do tato é usado na escrita), menos o olfato, pois não inventaram ainda internet com cheiro.
Como quem não pode com o adversário, a ele alia-se. Ainda que um pouco tarde, as TV’s descobriram o potencial da net, criando portais e com isto, ainda que de forma tímida, abrindo canais de interatividade com os seus internautas/telespectadores, o que já foi um avanço.
Com a adesão das TV’s à internet, não é ousadia dizer que em espaço muito curto a rede tornar-se-á uma das mídias mais eficazes do mercado.
Afinal, trinta milhões de consumidores - só no Brasil - em potencial (os números já devem estar defasados) é uma clientela nada desprezível, o que nos permite afirmar que num futuro não muito distante a net será uma das mídias mais procuradas, um sucesso de comunicação (e por quê não de vendas?) e por isso mesmo, uma das mais caras.
O mercado publicitário parece que ainda não atentou para isso. Blogs e sites são tratados como “marginais” no mundo da propaganda, que não lhes dá a devida atenção, não investindo na área de criação, inovação e de pesquisa, com isto perdendo uma clientela de alto potencial, presente e futuro
Alternativas? Há e muitas, só precisando aplicar-se a imaginação criadora. Nós mesmos temos uma proposta, um tanto inovadora, reservada para apresentar à agência porventura interessada em adotar nossos blogs. Breve daremos notícias.
À Redação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário