MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

ATÉ A PRÓXIMA

338 dias para o verão

Do Instituto Millenium
ricardo.gallupo
Algumas tragédias desencadeiam processos que, se não aliviam a dor de quem vê morrer pessoas queridas e ainda perde tudo o que tem, pelo menos abrem caminho para providências que podem, no futuro, ajudar a evitar problemas semelhantes. Essas providências podem ser simples e, mesmo assim, eficazes.
A queda de um Airbus da Tam no aeroporto de Congonhas, em São Paulo, em julho de 2007, por exemplo, fez com que as autoridades se lembrassem de mandar construir ranhuras de segurança na pista de pouso mais movimentada do país. Elas poderiam, se estivessem lá antes, ter contribuído para evitar a morte de 200 pessoas.

Mas só foram feitas depois. Agora, após os temporais que já custaram cerca de 800 vidas em diversas cidades do Brasil, o governo acordou para a necessidade de implantar um sistema capaz de alertar os moradores para o perigo e para a necessidade da evacuação das áreas de risco a tempo de salvar vidas.
Conforme o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, mais de 5 milhões de pessoas, no Brasil, vivem em 800 lugares que oferecem perigo. Um sistema para melhorar a segurança dessa população pode ser posto em prática em quatro anos.
É provável que, nos próximos verões, as prefeituras mais responsáveis e os próprios cidadãos encontrem mecanismos capazes de reduzir perdas. Mas isso ainda não será suficiente.
Um sistema como esse já poderia ter sido implantado há algum tempo – pois as catástrofes provocadas pelos temporais vêm se tornando rotineiras na estação.
O problema é que apenas no ano passado, com os deslizamentos na Ilha Grande e no Morro do Bumba, em Niterói, as tragédias deixaram de ser vistas como uma consequência dos humores da natureza e passaram a ser mostradas como resultado da ocupação irregular do solo, do lixo acumulado e de uma série de atitudes evitáveis.
Agora, está cada vez mais nítido que tantas mortes não têm a ver apenas com as chuvas rigorosas e com a fatalidade.
É necessário que se invista na criação do sistema proposto por Mercadante, mas também é preciso um esforço para mudar a mentalidade das pessoas. Este verão passará para a história pela quantidade de vítimas que deixou. Faltam 338 para o próximo. Para evitar um novo recorde macabro, é preciso começar a trabalhar já.
Fonte: Brasil Econômico, 18/01/2011

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