MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

sexta-feira, 11 de março de 2011

CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2.011

Campanha da fraternidade –  Uma reflexão adicional



*Roosevelt S. Fernandes

  http://www.konvenios.com.br/imagem.php?file=20289/roosevelt_fernandes_-_reduzido.jpgA Conferência Nacional dos Bispos do Brasil define a cada ano, através da Campanha da fraternidade, um tema voltado à reflexão pessoal; este ano, católicos ou não, o assunto a ser debatido envolve todos e será “A Vida no Planeta”. Ou seja, o objetivo será o de discutir o meio ambiente como um todo e, em particular, o aquecimento global e as conseqüentes mudanças climáticas, independentemente se você acredita, ou tenha dúvidas, se este é um processo decorrente da ação humana. 


Como apoio a esta importante iniciativa consideramos válido explicitar uma pesquisa recentemente realizada pelo NEPA na Região da Grande Vitória que analisou especificamente o que a sociedade percebe do aquecimento global e das mudanças climáticas (causas e efeitos) - primeira realizada com este objetivo no Estado – e que gerou informações importantes que merecem uma reflexão neste momento. 


A pesquisa mostra de forma muito explícita que a sociedade diz saber o que é o aquecimento global, porém, em processo imediato, quando se vê diante da necessidade de explicar o que diz conhecer, tem dificuldades em fazê-lo. Possivelmente, exposta continuamente a mídia (TVs, jornais, revistas, Internet, etc.) a sociedade passou a conviver com a temática, mas não absorveu ainda o conhecimento suficiente para entender a complexidade do assunto e de suas conseqüências sobre o planeta. 


Não é difícil de entender isso se acompanhamos as informações que chegam à sociedade; uma sucessão de informações, muitas das vezes opostas em relação a seus conteúdos, baseadas em aspectos prós e contras que acabam, naturalmente, por colocar a maioria das pessoas, em um conflito interno de posicionamento pessoal, o que tem levado muitas a se desinteressar pelo tema esperando o que eles entendem ser a ausência de conclusões definitivas. 


Ou seja, esta é uma evidência que não basta apenas oferecer programas de educação ambiental à sociedade; isso é necessário, mas não suficiente, pois se faz imprescindível verificações adicionais se realmente as mensagens oferecidas estão alterando o modo de pensar de cada um (percepção ambiental) sobre o assunto. 


O que esta pesquisa fez foi exatamente isso, analisar o nível de percepção ambiental da sociedade diante das causas e efeitos do aquecimento global de modo a ter certeza se o grupo estava preparado para entender e discutir a totalidade da temática em estudo. 
Isso nos leva de volta a Campanha da Fraternidade que poderá ser um excelente momento para ampliar o grau de conscientização da sociedade permitindo que ela – o que não parece ser a realidade de hoje, base a pesquisa realizada – possa assumir seu papel no cenário das discussões hoje prioritárias nos segmentos político, científico, empresarial e ambientalista. 


Se a sociedade não entender que precisa estar minimante informada do assunto para poder participar das decisões – muitas delas duras para a própria sociedade – poderá se ver envolvida por decisões das quais não participou, mas que se verá obrigada a atender. 

Será que a sociedade está realmente a par daquilo que poderá ser necessário fazer para minimizar os efeitos do aquecimento global? Os governos (nacional e internacional) estão adotando ações concretas para minimizar o problema ou estão preocupados apenas com os efeitos econômicos que cada um terá de enfrentar? Estas são algumas das muitas reflexões que precisam ser esclarecidas a sociedade, sob pena de, e não será por falta de aviso, ser surpreendido pelo evitável. 

*Roosevelt S. Fernandes 
Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental / NEPA




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