MARINA

Má li esse poema umas dez vezes. Foi a coisa mais bonita que já fiz. Andei trocando umas palavras, corrigindo vou mandar de novo prá vc montar um slide vou mandar imprimir e mando p/ vc pelo correio MARINA No ambiente amplo Paredes brancas, Iluminado por uma Réstia de luz Qu’escapava esguia Por cortina balouçante, Uma marina deslumbrante, Com mares azuis, tal Olhos de uma diva. O píer branco qual Espumas das ondas O conjunto enfeitando. Barcos que partiam E chegavam Se quem ia ou voltava Não sei se ria Ou só chorava. Ah! como amava Esta marina que, De amor minha Vida povoava 22.03.09 LUIZ BOSCO SARDINHA MACHADO ........................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................................ QUEM SOU EU MARINA SILVEIRA- PROFESSORA, TECNÓLOGA AMBIENTAL E ESPECIALISTA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL

quinta-feira, 17 de março de 2011

OS CAMINHOS QUE LEVAM AO PARAÍSO


No. 191 - COLUNA DO SARDINHA 

Uma coisa difícil de calcular é o valor que atribui-se a  uma palestra.

 Geralmente, a primeira avaliação que se faz é quanto ao custo/benefício que a palestra possa ter. Quanto maior este ultimo, maior também os estipêndios, pois como em tudo, também nas palestras busca-se um retorno, um “lucro” de qualquer espécie, seja ele financeiro ou material e até espiritual. Como este “lucro” boa parte das vêzes não vem, cresce cada vez mais o número de partícipes que aproveitam-se de tais reuniões para tirar memoráveis cochilos e na outra via, diminui a quantidade dos que se atrevem papagaiar à frente de seleta platéia.


Com a diminuição da demanda, com o público cada vez mais arredio, sofrem com isto os palestrantes, que veêm seus lucros minguar cada vez mais. Sem muito dinheiro o negócio é apelar e aí surgem aos borbotões os que prometem o paraíso a qualquer custo e sem muito esforço ou a fórmula mágica do sucesso financeiro.

O caminho para conquistar o paraiso, nos tempos da internet e do celular banalizou-se. As opções são muitas, há caminhos para todos os gostos, como a imprensa demonstrou há tempos atrás.

Na capital de São Paulo, verdadeira Meca para onde vão os peregrinos atrás de empregos e salários, diariamente é aberto um novo templo, onde se promete alívio espiritual, que se acompanhado do financeiro é melhor ainda e de uma vida decente, nem se fale, isto se as chuvas e enchentes assim o permitirem.

Pensando só no retorno material e financeiro, está virando moda no mundo inteiro, ex-presidentes montarem institutos para promover os próprios em interessantes palestras que não esclarecem muito sobre a vida pregressa dos palestrantes.

Quem acredita que tais palestras terão conteúdo histórico da vida da humanidade, simplesmente desista, pois a maioria serve apenas para promover o dito cujo e o que é deplorável e condenável, negociar, fazer tráfico de influência no governo de seu substituto.

Não podendo prometer o paraiso espiritual, pois não é o forte de ex-presidentes, pois dizem “que o poder corrompe”, os palestrantes procuram demonstrar que  o paraiso material está aqui mesmo na terra e que o caminho mais fácil é ter boas relações e bons padrinhos no governo, que aplainarão os caminhos para o Eden.

O presidente Lula estreiou semana passada como o mais novo palestrante do pedaço.

Estrela maior do Instituto Luiz Inacio Lula da Silva, não foi difícil encontrar quem estivesse disposto a investir a bagatela de duzentos mil reais para ouvir o bem falante ex-presidente brasileiro.

Auto-didata, entendendo de uma variada gama de assuntos, Lula tem a credenciá-lo suas boas relações no governo atual, que podem pavimentar os caminhos que levam aos cofres de Brasilia.

Se isto é moralmente indefensável é algo que não está em discussão, pois afinal os fins não justificam os meios no vale-tudo da política e dos negócios?

Luiz Bosco Sardinha, advogado e jornalista

Nenhum comentário: