QUEM MATOU BIN LADEN?
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| foto Divulgação |
Com a morte de Osama Bin Laden, o saudita que segundo dizem era mentor intelectual e coordenador do grupo de terroristas, igualmente sauditas, que levou a cabo a missão de arremessar contra as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York , dois Boeings, cujo impacto causou a morte de milhares de pessoas e a implosão dos dois edifícios, retomam-se as versões, de que as coisas ocorreram não exatamente, como a mídia divulgou, repetindo as palavras dos porta-vozes do governo americano.
Se as versões procuram fazer sensacionalismo com um acontecimento que fez milhares de vítimas, desenterrando teorias conspirativas, algumas absurdas, é bem verdade que existem pontos obscuros, oficialmente não esclarecidos e que despertam muitas dúvidas no mais intransigente defensor da verdade oficial.
Com a morte de Bin Laden, enterrou-se uma grande, senão a única, oportunidade de definitivamente esclarecer-se as causas e antecedentes de um dos maiores eventos do século XXI e promete ainda causar estragos, eis que a versão de que o corpo teria sido jogado ao mar, efetivamente não convence e cobre com o manto da dúvida, ainda mais, o atentado absurdo e insano que vitimou cidadãos inocentes.
Do atentado às torres pode-se dizer que muitas questões ficaram sem resposta e assim permanecem.
Vamos a elas. Como meia dúzia de sauditas, sem conhecimento teórico/técnico/prático conseguiu meter dois gigantescos Boeings entre outros prédios do centro financeiro (e os há muitos) de Nova York para detonar as Torres Gêmeas, com precisão quase cirúrgica?
Onde estavam os radares que monitoram os céus da cidade para evitar acidentes como esse?
E os órgãos de inteligência – tão decantados pela mídia mundial – não souberam prever com antecedência o desastre demoradamente ensaiado por meia-dúzia de amadores?
Por quê a pressa em apontar-se Osama Bin Laden, perdido nas cavernas do Afeganistão sem um contato direto com seus comandados, como mentor intelectual de tão complexo feito? Soou estranha a rapidez da descoberta, pois os órgãos de segurança americanos, não agiram com presteza na detecção de um atentado de tal vulto.
Foi normal a reação do presidente Bush, quando avisado do desastre numa escola infantil, onde assistia a uma aula, permanecer de uma forma quase atávica, abúlica, por mais de dez minutos sem tomar qualquer atitude esperada por um presidente ante um fato tão grave?
Na atualidade, as forças americanas que mataram Bin Laden atiçaram o fogo da dúvida ao dizer que o indivíduo tão poderoso, que desafiou o império americano, ferindo-o em seu cerne, o centro nervoso da “Big Aple”, escondia-se em uma casa em Islamabad (capital afegã) sem qualquer tipo de comunicação com o mundo. Quer dizer, aquele que manda prender e manda soltar e que é capaz de ações que desafiam a maior potência do mundo, que chacoalham o globo, não estava em uma caverna, mas sim, incomunicável em uma mansão, sem telefone ou internet, esperando o quê não se sabe.
Tanta sutileza incita os espalhadores das teorias da conspiração a difundir diversas teses para adubar ainda mais nossas dúvidas. Não se espante, se neste rastro, breve aparecer notícia dando conta que Osama Bin Laden foi visto em Copacabana tomando sol acompanhado de uma jet-set global.
Pode ser, pois afinal, em qualquer guerra (ao terror, também), a primeira vítima é sempre a verdade...
Luiz Bosco Sardinha, advogado e jornalista
