De janeiro de 2003 até abril de 2010, o governo Lula obteve uma
receita total de 27,92% do PIB (correntes e de capitais), tendo
aplicado 31,95% do PIB (correntes e de capitais) como segue: 9,43%
(Serviço da Dívida); 5,38% (Transferências para Estados e Municípios);
6,69% (Previdência Social - INSS); 4,83% (Gastos com Pessoal da
União); 1,79% (Saúde); 1,54% (Defesa); 1,34% (Educação); e 0,95% com
as demais atividades da União, gerando déficit fiscal nominal de 4,03%
do PIB.
De janeiro de 2003 até abril de 2010, apenas com Serviço da Dívida -
R$ 1.702,5 bilhões (9,43% do PIB); Transferências Constitucionais e
Voluntárias para Estados e Municípios - R$ 970,5 bilhões (5,38% do
PIB); Previdência INSS - R$ 1.206,8 bilhões com 23,6 milhões de
beneficiários (6,69% do PIB) e Custo Total com Pessoal da União -
Civis e Militares - Ativos, Aposentados e Pensionistas - R$ 872,0
bilhões com 2.124.177 de beneficiários (4,83% do PIB) totalizando R$
4.751,8 bilhões (26,33% do PIB), comprometeram-se 94,30% das Receitas
Totais (Correntes e de Capitais) no período, no valor de R$5.039,5
bilhões (27,92% do PIB).
Resultado Fiscal Nominal da União
De janeiro de 2003 até abril de 2010 houve aumento das despesas totais
(correntes e de capitais) de 2,24% do PIB em relação ao ano de 2002.
Aumento real em relação ao PIB de 7,54%. Apesar do aumento global das
despesas, devido ao aumento do número de Ministérios, houve redução
real de algumas despesas importantes, tais como: Saúde (–3,24%);
Defesa (-13,97%).
De janeiro de 2003 até abril de 2010 houve redução das receitas totais
(correntes e de capitais) de 1,60% do PIB em relação ao ano de 2002.
Redução real em relação ao PIB de 5,42%.
De janeiro de 2003 até abril de 2010 a União gerou um déficit fiscal
nominal de R$ 727,8 bilhões (4,03% do PIB).